Pórticos
Este é um livro sobre portas. Sobre as entradas de santuários pré-históricos, de templos egípcios, gregos e romanos, de igrejas medievais, de fortalezas, de palácios e vilas, sobre o que os torna especiais e sobre como os seres humanos os dotaram de significado e de simbolismo. A essência da nossa espécie é a linguagem e o movimento. Somos construtores de limiares. Cada um de nós é um viajante inato disposto a explorar o desconhecido e a relatá-lo. Todas as portas marcam um trânsito. Por isso, os limiares são um espaço híbrido, um momento entre duas realidades, a fronteira entre dois mundos e dois estados. As portas, ligadas à mudança e à evolução, podem ser o elo entre o sono e a vigília, entre a luz e as trevas, mas também a passagem da vida para a morte, da ignorância para a sabedoria.
Este livro é, portanto, um pórtico, e cada pórtico é um convite à viagem: da Casa dos Vettii em Pompeia ao dólmen de Menga ou à Abadia de Sainte-Foy; do Panteão de Adriano e do Arco de Tito ao templo funerário de Ramsés III e à Basílica de São Marcos, passando pela Joalharia Fouquet em Paris, pelo Palácio Comares da Alhambra, pelo edifício Bauhaus em Dessau, pela Finca Güell, pelo Castel Nuovo, pela Quinta da Regaleira, em Sintra, ou pelo edifício da Secessão, em Viena.
Um ensaio narrativo que abre um amplo conjunto de portas, propondo uma viagem pela cultura e pela arte, pela história e pelos segredos do período em que foram construídas. Haverá quem já tenha passado por elas, e talvez na próxima vez que as cruzar possa vê-las com novos olhos. Haverá quem ainda não as conheça: estas páginas são a semente do desejo de que as atravesse um dia.
Este livro é, portanto, um pórtico, e cada pórtico é um convite à viagem: da Casa dos Vettii em Pompeia ao dólmen de Menga ou à Abadia de Sainte-Foy; do Panteão de Adriano e do Arco de Tito ao templo funerário de Ramsés III e à Basílica de São Marcos, passando pela Joalharia Fouquet em Paris, pelo Palácio Comares da Alhambra, pelo edifício Bauhaus em Dessau, pela Finca Güell, pelo Castel Nuovo, pela Quinta da Regaleira, em Sintra, ou pelo edifício da Secessão, em Viena.
Um ensaio narrativo que abre um amplo conjunto de portas, propondo uma viagem pela cultura e pela arte, pela história e pelos segredos do período em que foram construídas. Haverá quem já tenha passado por elas, e talvez na próxima vez que as cruzar possa vê-las com novos olhos. Haverá quem ainda não as conheça: estas páginas são a semente do desejo de que as atravesse um dia.
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