Memória Vermelha
«É impossível compreender a China de hoje sem compreender a Revolução Cultural», escreve Tania Branigan. Durante essa década de fanatismo maoísta, entre 1966 e 1976, as crianças viraram-se contra os pais, os estudantes condenaram os professores, e estima-se que dois milhões de pessoas morreram pelos seus supostos pecados políticos, enquanto dezenas de milhões foram perseguidas, ostracizadas e presas. No entanto, na China, este período brutal e turbulento existe, na maior parte das vezes, como uma ausência: supressão oficial e trauma pessoal conspiraram para a amnésia nacional.
Memória Vermelha revela quarenta anos de silêncio através das histórias de indivíduos que viveram e protagonizaram aquele período de loucura maoísta. Explorando habilmente como esta era definiu uma geração e continua a ter impacto na China atual, Branigan pergunta: «O que acontece a uma sociedade quando já não se pode confiar nos que nos são mais próximos? O que acontece ao presente quando o passado é enterrado, explorado ou redesenhado? E como se vive consigo mesmo quando o pior já passou?»
Um retrato arrepiante do impacto do trauma intergeracional na sociedade chinesa.
Memória Vermelha revela quarenta anos de silêncio através das histórias de indivíduos que viveram e protagonizaram aquele período de loucura maoísta. Explorando habilmente como esta era definiu uma geração e continua a ter impacto na China atual, Branigan pergunta: «O que acontece a uma sociedade quando já não se pode confiar nos que nos são mais próximos? O que acontece ao presente quando o passado é enterrado, explorado ou redesenhado? E como se vive consigo mesmo quando o pior já passou?»
Um retrato arrepiante do impacto do trauma intergeracional na sociedade chinesa.
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