O Homem Mais Feliz de África
Na noite de 28 de setembro de 1893, os olhares de José e Helena cruzaram-se à porta de uma tipografia do Bairro Alto, em Lisboa, e a partir desse momento - porque um momento pode ser a eternidade - as suas vidas não mais foram as mesmas. Helena, de sofisticação deslumbrante e agudeza de espírito arrojada, é uma mulher à frente do seu tempo. E José pode ser um operário que nunca se sentou num banco de escola, mas é um líder nato que prefere morrer a ficar de braços cruzados perante a miséria e o sofrimento do povo às mãos de reis e governantes. Talvez o poder se possa conquistar por dentro e longe de Portugal? João, o seu irmão mais novo, partilha os mesmos ideais, e para ele mais do que para qualquer outro África será o chão sagrado do que foi, do que é e do que pode vir a ser.
Heróis e vilões, amantes e canalhas… Conspirações e revolução. Em O Homem Mais Feliz de África Miguel Szymanski oferece-nos um fresco irresistível da Lisboa de final do século XIX e dos seus vários cambiantes sociais, numa narrativa histórica de leitura voraz e que transpira vitalidade, cuja ação termina na Ilha de Moçambique.